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5 DESTINOS DE CRUZEIROS PARA COLOCAR NA SUA LISTA

Viagens de cruzeiro são maravilhosas porque costumam somar as regalias de um resort em alto mar com paisagens e pontos de parada interessantes de se conhecer.

1. FIORDES DA NORUEGA

São escarpadas falésias sobre o mar, desfiladeiros de montanhas, cascatas, baías sem fim, parques naturais, flores, neve perpétua, aldeias pitorescas, igrejas em madeira, culinária requintada. É uma viagem para todos os gostos – há, inclusive, quem a chame de viagem dos contrastes, pois passa da beleza dos cenários naturais dos fiordes à modernidade das grandes cidades, do branco imaculado dos glaciares às pequenas vilas coloridas e do legado Viking à fantasia dos Trolls.

Por que um cruzeiro aos Fiordes da Noruega?

Porque nada como um navio para conseguir explorar, em toda a sua magnitude, a costa rochosa recortada com fiordes em todos os 2.500 quilómetros da extensão total da península escandinava. Por ser um dos grandes países marítimos, a Noruega atrai turistas de todo o mundo. Os cruzeiros mostram a beleza natural da costa, com montanhas, campos salpicados de flores silvestres, catedrais medievais e aldeias de pescadores coloridas. Inclusive, os Fiordes da Noruega foram reconhecidos pela UNESCO e também pela National Geographic como um dos destinos mais belos do mundo.

Que altura escolher para fazer o seu cruzeiro aos Fiordes da Noruega?

As viagens, geralmente, começam em maio e vão até setembro, mas é durante o verão, no norte da Europa, com os seus dias longos e cheios de luz, que grande parte das pessoas prefere viajar de modo a melhor apreciar a beleza incomparável deste itinerário. A maioria dos navios percorre a costa de junho a agosto, mas se preferir viajar noutra altura, a companhia de cruzeiros Hurtigruten, por exemplo, opera o ano todo, mesmo durante o inverno do Ártico.

Excursões em terra?

Sim, sem dúvida. Para viver todas as emoções desta viagem, pode adquirir um pacote turístico que inclua a viagem de cruzeiro e as excursões. Algumas companhias disponibilizam programas que incluem até noites em terra, por exemplo, em Copenhaga, a capital da Dinamarca.

É ao ar live e com os pés na terra ou de caiaque que mais se pode aproximar de algumas belezas naturais e de algumas pequenas aldeias ao longo dos fiordes, mas também pode conhecer grandes cidades e aproveitar para explorar excelentes museus sobre a história marítima do país e a cultura local. E para os mais aventureiros, há a oportunidade de seguir até ao Ártico para observar os ursos polares e minas abandonadas ou para contemplar o sol da meia-noite.

Que zonas deve visitar?

Bergen: é rica em história e arte e facilmente percorrida a pé ou através de transportes públicos. Bergen é a segunda maior cidade da Noruega e está repleta de história, desde a torre fortificada Rosenkrantz, ao antigo cais, lojas e restaurantes, passando pelos museus dedicados à história dos vikings e pelos mercadores. Bergen situa-se no centro da zona dos fiordes, com Hardangerfjord ao sul e Nordfjord e Sognefjord a norte.

Oslo: é rica em atrações turísticas. Do Centro Nobel da Paz, que elogia as realizações dos vários laureados, ao parque de esculturas de Vigeland, passando por vários museus que dão destaque aos navios históricos e temas náuticos, história arquitetônica e cultural da Noruega e à arte do expressionista de Edvard Munch.

Flam: uma cidade pequena e pitoresca que fica entre Aurlandsfjord e as montanhas cobertas de neve. É ideal como ponto de partida para um cruzeiro ao longo do Aurlandsfjord e Naeroyfjord. Em dias de sol, é o local perfeito para caminhar, andar de bicicleta ou caiaque.

Stavanger: É a quarta maior cidade da Noruega e possui um dos mais movimentados portos marítimos, com uma mistura de arquiteturas medieval e moderna. A sua catedral do século XII é conhecida como um dos mais belos edifícios medievais da Noruega. Stavanger é o ponto de partida para passeios de barco para a Lysefjord, com as suas cachoeiras e falésias dramáticas, incluindo a imponente Pulpit Rock. É também o local onde pode visitar alguns museus, nomeadamente o Museu do Petróleo da Noruega. Ideal ainda para um passeio pelas casas de madeira de Old Stavanger e pelo porto com os seus restaurantes à beira-mar e diversas lojas.

Geiranger: Trata-se de uma pequena aldeia que é um excelente ponto de partida para explorações em outros locais. De barco ou caiaque pode ver o Património Mundial Geirangerfjord da UNESCO e as suas majestosas cachoeiras. De autocarro ou a pé pode seguir até alguns miradouros e deslumbrar-se com a paisagem.

Trondheim: Fica bem ao norte e à partida só chegará lá se o cruzeiro for longo. Tendo sido a capital da Noruega até ao início do século XIII, mostra a sua história através da arquitetura baseada em madeira e da sua catedral gótica.

Tromso: Atravessando o Círculo Polar Ártico, chega, por fim, às Ilhas Lofoten e às suas pequenas aldeias, montanhas altas e à cidade de Tromso, conhecida como a passagem para o Ártico por ser o ponto de partida para muitas expedições árticas.

Que companhia de cruzeiro escolher?

Há muitas opções que variam consoante à duração da viagem (7 a 14 noites, usualmente), tamanho do navio e itinerário. Desde os cruzeiros mais convencionais aos de luxo. No entanto, são as companhias de cruzeiro Costa e Cunard que oferecem a maioria das partidas na Noruega, incluindo algumas que vão mais para o norte, acima do Círculo Polar Ártico. A Hapag-Lloyd, a Silversea e a Oceania oferecem, por seu turno, vários cruzeiros mais detalhados, de várias semanas de duração. Mas é a companhia norueguesa Hurtigruten aquela que tem maior presença, com barcos a viajar para o norte de Bergen, todos os dias do ano, funcionando como navios que combinam cruzeiro, ferry-boat e carga.

A maioria das companhias de cruzeiro e muitas linhas de expedição também visitam a Noruega e partem de uma variedade de portos de origem, incluindo Bergen e Oslo. Algumas linhas de cruzeiro principais oferecem apenas algumas partidas, enquanto outras permitem várias datas de partida e opções de itinerários. Inclusive, alguns navios vão até Spitsbergen (Svalbard), no Ártico. Também Tromso, Honningsvag e as Ilhas Lofoten podem ser visitadas em alguns cruzeiros, tipicamente de duas a três semanas, e podem também atingir alguns portos ao norte da Noruega.

Se pretende sair de Lisboa, aconselhamos um voo para Copenhaga, onde deve aproveitar uma noite de estadia, e depois o embarque num cruzeiro de 7 dias que parte de Copenhaga e passa por Warnemunde, Bergen, Hellesylt, Geiranger e Flam. Durante o percurso, serão feitas escalas nos diferentes portos, sendo que, em cada um deles, vai ter a oportunidade de realizar passeios panorâmicos para conhecer os principais pontos turísticos. Mas há outras opções que vão até aos 21 dias de viagem, a partir de Copenhaga, Amesterdão, Dover ou Southampton.

Pequenos inconvenientes

Chuva: Prepare o guarda-chuva e seja flexível com as suas atividades em terra, pois a Noruega é um lugar fantástico para atividades ao ar livre como canoagem, ciclismo e caminhadas, quando não chove. Por isso, tenha sempre um plano B em caso de mau tempo e aguarde porque, muitas vezes, um dia chuvoso acaba ensolarado e vice-versa. Também não se esqueça do casaco bem quentinho. A zona é fria.

Preços: Prepare-se para o choque de etiqueta porque a Noruega é extremamente cara, até para os americanos e britânicos. Os preços dos alimentos são muito mais elevados do que a maioria dos passageiros estão habituados e isso significa fazer grande parte das refeições a bordo do navio.

2. ALASCA

Neve, gelo, montanhas e também cursos de água tranquilos e outros mais turbulentos, milhas e milhas de floresta e tundra ártica. Baleias, águias, ursos, alces, focas e aves marinhas. Terra de aventuras, de atividades na neve, com uma vasta área litoral, dias mais longos nos meses de verão e as famosas luzes dançantes da Aurora Boreal, também conhecidas como as luzes do norte, que proporcionam uma experiência inesquecível que atrai visitantes de todo o mundo. E depois há as florestas do norte, também chamadas de Floresta Boreal, que servem de habitat para uma abundância de vida selvagem do Alasca, adaptada a invernos longos e frios e verões curtos e com pouca precipitação. Um destino místico, culturalmente diversificado, com milhares de milhas de costa que o tornam uma atração natural, particularmente para navios de cruzeiro.

O Alasca é um dos 50 estados dos Estados Unidos e o maior em extensão territorial, situado no topo do continente norte-americano e separado do resto do país pelo Canadá. Dividido em três partes: o sudoeste, também conhecido como Inside Passage (passagem interna), que é um longo e estreito conjunto de ilhas entre o Oceano Pacífico e as montanhas do Canadá; no extremo noroeste, o território do Alasca e na direção oeste o arquipélago vulcânico das Ilhas Aleútas.

Por que um cruzeiro ao Alasca?

Só no Alasca é possível avistar iceberges azuis diamante flutuando numa baía vítrea, baleias e orcas a saltar da água e a aproximarem-se do navio – e, com um pouco de sorte, um ou dois ursos polares.

De cruzeiro, pode explorar um Alasca mais remoto e intocado e numa expedição a terra pode ir um pouco mais longe, pela Inside Passage, e abrir-se a sensações únicas. Vai ser uma viagem inesquecível.

Que época escolher para fazer o seu cruzeiro ao Alasca?

A melhor estação para um cruzeiro ao Alasca vai de meados de maio até meados de setembro, com a alta temporada durante junho, julho e agosto (os meses mais quentes oferecem também maiores hipóteses de avistar vida selvagem). Contudo, o mês de maio é o melhor para navegar e o de setembro o mais silencioso (mas existe maior possibilidade de chover). Fora desta época alta, as tarifas de cruzeiro são naturalmente mais baratas. No entanto, há mais hipóteses de ver as suas excursões em terra serem canceladas devido ao mau tempo, principalmente excursões de barco e passeios de helicóptero. Isso não quer dizer que, em maio, por exemplo, não aviste neve. Apesar de ser um mês mais seco pode encontrar neve no chão: ótima para fotos, péssima para caminhadas. Já setembro, apesar de ser um mês mais húmido, oferece a melhor possibilidade para a captura das luzes do norte.

Excursões em terra?

As excursões e visitas guiadas permitem descobrir melhor o Alasca. É possível caminhar sob o gelo, sobrevoar a região, fazer um passeio de trenó puxado por cães, rafting, snowboard, ski, caiaque, barco, pesca, visitas às cidades históricas e minas de ouro, observação de baleias. Vai encontrar a aventura feita à sua medida. E, depois, deixe-se ficar a contemplar a beleza de cortar a respiração que só o Alasca proporciona.

Que zonas deve visitar?

Visite os enormes fiordes Tracy Arm e Endicott Arm ao longo da faixa costeira, com as suas grandes escarpas cortadas por quedas de água. Dos glaciares Sawyer e Dawes, caem constantemente pedaços de gelo que enchem as águas com gelo quebradiço e icebergs. Lindo! No ponto mais setentrional do sudeste do Alasca, Hubbard Glacier, pode observar o maior glaciar da América do Norte, com uma face de gelo de dez quilómetros. O College Fjord, em Prince William Sound (fora do Golfo do Alasca) também tem mais de uma dúzia de glaciares.

Em Ketchikan, o Totem Heritage Center e o Totem Bight State Historical Park apresentam grandes coleções de Totens feitos pelos povos nativos do Alasca. E, depois, por que não fazer a famosa excursão a Misty Fjords National Monument, cujas falésias vulcânicas de 1.000 metros de altitude e florestas densas parecem um cenário de “O Senhor dos Anéis”?
Os grandes atrativos em Juneau, a capital, são as excursões para perto do glaciar de Mendenhall e as viagens de helicóptero que pousam no gelo e permitem aos turistas caminhar no glaciar.
As vias estreitas White Pass e Yukon Route Railway, em Skagway, oferecem por seu turno passeios íngremes na fronteira entre os Estados Unidos da América e o Canadá.

Que companhia de cruzeiro escolher?

A maioria dos cruzeiros permanece na Passagem Interna do sudeste do Alasca, navegando em ida e volta a partir de Seattle ou Vancouver ou indo para o norte ou sul, entre Vancouver e Seward ou Whittier (principais cidades portuárias de Anchorage). As opções entre o norte e o sul permitem-lhe ver as áreas naturais ao longo do Golfo do Alasca ou participar numa excursão em terra no interior do Alasca. Já na Inside Passage, os passageiros dividem-se entre as maravilhas naturais e as cidades portuárias. O Parque Nacional Glacier Bay, por exemplo, é um ecossistema com 105 quilómetros de vida selvagens, baleias e vegetação que não existia há 200 anos atrás, quando toda a área ficou coberta por um enorme campo de gelo. Hoje, esse gelo tem diminuído, com o degelo produzido por 11 marés de glaciares.

As companhias Princess Cruises, Celebrity e Royal Caribbean são ótimas escolhas se quiser marcar uma excursão em terra para o Denali National Park. O mesmo se aplica para a Holland America, que oferece passeios à terra no território canadiano de Yukon.
Mas se optar por navios menores e ver um Alasca (ainda) mais real e natural, pode contar com a Lindblad Expeditions, a American Safari Cruises e a InnerSea Discoveries, que operam com embarcações com capacidade para 100 ou menos pessoas. Estes cruzeiros concentram-se mais na natureza e na vida selvagem e a sua grande vantagem é poderem chegar a lugares onde os navios maiores não cabem, como a aldeia indígena de Kake, Wrangell Narrows.

Seja como for, os dois maiores operadores no Alasca são o Princess e Holland, mas quase todas as companhias de cruzeiros têm, pelo menos, um navio para o Alasca, no verão. Estas duas operadoras já têm mais de 30 anos de experiência e, por isso, os seus itinerários de 7 a 14 noites estão muito bem organizados e oferecem uma grande variedade de passeios para todos os gostos e para todas as idades.

Itinerários possíveis

Inside Passage: é um canal protegido entre as ilhas da costa do Pacífico que permite a passagem de cruzeiros panorâmicos. Os principais portos de escala são Juneau, Skagway e Ketchikan, mas alguns navios param em Icy Strait, Haines ou Petersburg.
Golfo do Alasca: também oferece aos passageiros a oportunidade de visitar os portos Inside Passage.

Ketchikan: tem como atração principal Creek Street, casas construídas em estacas sobre a água, alinhadas com lojas e restaurantes onde pode provar o famoso salmão da região. Ketchikan permite atividades relacionadas com pesca e excelentes passeios panorâmicos à floresta nacional de Tongass e Misty Fjords. Mas esteja preparado porque é uma das cidades mais chuvosas dos Estados Unidos.

Juneau: capital do Alasca onde pode, de caiaque, canoa ou a pé, visitar Mendenhall.

Skagway: no final do século XIX, era o porto mais próximo da entrada para Stampeders que transportava para Klondike todos quantos iam em busca de ouro. Hoje, a estreita estrada White Pass & Yukon é uma passagem obrigatória para os turistas, principalmente aqueles que pretendem tirar umas fotos incríveis.

Pequenos inconvenientes…

Mar agitado: prepare-se para as águas abertas do Golfo do Alasca que são muito agitadas. É capaz de enjoar mesmo que não tenha tendência para ficar maldisposto.

Agasalhos: seja em que altura for, não se esqueça que vai para uma zona fria e, por isso, leve agasalhos.

3. SUDESTE ASIÁTICO

Paisagens de sonho, silêncio, barulho caótico, praias paradisíacas, águas sedutoras, regiões montanhosas, cachoeiras, rios, sorrisos, gente simpática, templos e uma gastronomia de comer e pedir por mais. Estes são apenas alguns dos motivos que fazem do Sudeste Asiático destino idílico e, por isso, uma das regiões mais procuradas por turistas de todo o mundo. Até países como Vietname, Camboja e Laos – que entraram, há pouco tempo, na rota turística, mas que possuem muitas belezas naturais – ganharam o interesse de todos quantos querem conhecer uma história e cultura totalmente diferente da ocidental.

O Continente Asiático, com o seu território imenso e diversificado, é formado por 45 países que albergam metade da população do planeta, ou seja, mais de 4 bilhões de habitantes. Curiosamente, é na Ásia que estão localizados tanto o ponto mais alto quanto o mais baixo da terra: o Monte Everest com 8.848 metros de altitude e o mar morto, com -395 metros. Assim, perante tanta diversidade geográfica, demográfica e cultural, não há como não encontrar aqui um destino capaz de lhe encher as medidas.

Por que um cruzeiro ao Sudeste Asiático?

Deslocar-se no Sudeste Asiático entre Indonésia, Tailândia, Malásia e Camboja numa única viagem implica algum esforço financeiro e também tempo e paciência para combinar todos os meios de transporte necessários para realizar passeios. Talvez por isso o cruzeiro se apresente como a opção mais indicada para visitar o Sudeste Asiático com tantos lugares exóticos, alguns dos maiores paraísos naturais do planeta, a que se pode chegar por mar. De cruzeiro, consegue num único meio de transporte ligar-se aos habitantes locais, aos lugares e às culturas que quer conhecer.

Que época escolher para fazer o seu cruzeiro ao Sudeste Asiático?

A diversidade de condições climatéricas não ajuda na hora de escolher a altura mais indicada para viajar para o Sudeste Asiático. O Vietnã, por exemplo, tem mais de 2.000 milhas de litoral, com diferentes padrões climatéricos de norte a sul. Nas zonas costeiras, pode ter de se fazer acompanhar sempre de um casaco, enquanto que a apenas alguns quilómetros para o interior, vai sentir vontade de trocar as calças por uns calções. Perto do Equador, por outro lado, o tempo está sempre úmido, com chuva ocasional e, para esta visita, aconselhamos um guarda-chuva.

Seja como for, a maioria das linhas de cruzeiro evita viajar para o Sudeste Asiático nos meses mais quentes, úmidos e chuvosos, programando cruzeiros de novembro a março.

Excursões em terra?

Se puder, desça do navio e conheça de perto maravilhas naturais como as ilhas de pedra calcária místicas de Halong Bay, tesouros intemporais, como os templos de contos de fadas de Tailândia e Camboja e cidades como Hong Kong e Singapura.
Vai adorar as pessoas. São amáveis, simpáticas e muito acolhedoras, orgulhosas da sua cultura, ansiosas por divulgar e vender as suas peças de artesanato, por apresentar a sua arquitetura e gastronomia.

Em alguns países, como Vietnã, Camboja e Birmânia, como o turismo de cruzeiros é um fenómeno relativamente novo, ainda pode observar portos mais rústicos a contrastar com os recentes hotéis. Por outro lado, cidades como Singapura, Hong Kong e Bangkok têm sido destinos turísticos há muito tempo, mas com novas instalações portuárias, sistemas de transportes públicos sofisticados, hotéis e restaurantes de luxo. É essa mistura de velho e novo que faz do Sudeste Asiático um lugar tão dinâmico para explorar.

Que zonas deve visitar?

Angkor Wat, Camboja: Visite as extensas ruínas de Angkor Wat, no Camboja. Ficam longe da costa, mas muitas companhias de cruzeiros como a Royal Caribbean, Princess, Oceania, Crystal, Lindblad, Seabourn, Silversea, Azamara e Holland America, entre outras, programam excursões a Angkor Wat e aos templos em Siem Reap.

Bali, Indonésia: Bali é a imagem do paraíso na terra. Um paraíso tropical com vulcões, macacos sagrados, dançarinos exóticos, antigos templos reais, rios de água branca e praias de areia reluzente. Ideal para praticantes de surf e exploradores que vão querer conhecer também o terreno montanhoso e exuberante da região, pontuado por arrozais. Nas florestas, a vida selvagem partilha o terreno com os habitantes das aldeias tradicionais.

Bangkok, Tailândia: Bangkok oferece aos viajantes uma mistura de arranha-céus, palácios, templos antigos e gigantes Budas dourados. Os destaques incluem Chinatown, com dois séculos de idade. No centro comercial de Banguecoque, pode observar o gigante mercado grossista e se aceitar um passeio de tuk-tuk, por exemplo, pode seguir para Wat Po e ver o Templo do Buda Reclinado (o mais antigo templo em Bangkok). Pelo meio, pare nos excelentes restaurantes e saboreie os pratos mais clássicos tailandeses que incluem, por exemplo, frutos do mar frescos, sopas picantes e molhos salgados e doces.

Halong Bay, Vietname: Localizado na costa nordeste do Vietname, Halong Bay está a cerca de 2.000 ilhas de calcário que se elevam a centenas de pés de altura acima da água verde-esmeralda. As suas formas exóticas – muitas vezes envoltas em neblina – são Património Mundial da UNESCO.

Hanoi, Vietname: Hanoi é um local de misturas de imagens, sons e cheiros. Ele é as motorizadas a passar de um lado para o outro, juntamente com carros e bicicletas. Mulheres de vestes tradicionais e chapéus de palha para transportar cestas, pequenas lojas de bordados coloridos.

Ho Chi Minh City, Vietname: Ho Chi Minh City ou Saigon é uma cidade vibrante, caótica e culturalmente diversificada. É a porta de entrada para a região de Mekong Delta. O destaque vai para a história tumultuosa do país. Museu da Cidade de Ho Chi Minh, o palácio presidencial, Museu de Memórias da Guerra. Depois, há o mercado Ben Thanh Market, inspirado em vendedores ambulantes com fileiras de barracas que vendem alimentos comuns e exóticos (mas também joias, artesanato, roupas, acessórios de moda…) e que fazem as delícias dos turistas.

Hoi An, Vietname: é uma vila encantadora que fica a 45 minutos de carro de Da Nang e a duas horas do porto de Chan May. Está serpenteada de ruas e becos, ladeada por edifícios históricos. Em qualquer canto, encontra uma loja de lembranças e um bom restaurante preparado para oferecer a genuína cozinha vietnamita e até para permitir uma aula de culinária.

Hong Kong, China: é uma cidade muito internacional e capitalista, famosa para a banca e moda. Ele é Gucci, Prada e Chanel por todos os lados. O seu comércio é muito diversificado e próspero. Possui um grande porto industrial, a famosa baía de Kowloon na histórica Star Ferry e no topo de Victoria Peak pode observar vistas espetaculares da cidade.

Kuala Lumpur, Malásia: uma cidade multicultural, a capital e a mais populosa da Malária, com influências da colonização europeia e dos imigrantes chineses e indianos. Lá, pode visitar antigos templos e mesquitas, as Petronas Towers e experimentar uma variedade de sensações culturais, arquitetónicas e paisagísticas. A localização da cidade, na junção dos rios Gombak e Klang, é particularmente interessante para entusiastas de desportos náuticos, como canoagem, caiaque e rafting. Se prefere ir à procura de lembranças, aconselhamos o Mercado Central, construído em 1888, onde há de tudo um pouco, literalmente.

Sihanoukville, Camboja: está praticamente recuperada da turbulência política que a devastou na década de 1970. Atrai cada vez mais companhias de cruzeiro porque o seu porto de águas profundas oferece acesso próximo a belas praias e ao Parque Nacional de Ream, famoso pela observação de aves e passeios de barco. Em terra, pode aproveitar uma excursão ao Palácio Real, por exemplo, ou a Siem Reap, e conhecer os templos mundialmente famosos de Angkor Wat.

Singapura: uma cidade moderna cheia de arranha-céus, só que pontuada de parques verdes por todo o lado, incluindo no topo dos edifícios. É uma cidade que não despreza a sua história, tem uma grande variedade de restaurantes e lojas para todos os gostos e bolsos e exibe um show de laser quase todas as noites, gratuito e visível ao redor da cidade.

Yangon, Birmânia: Isolada do mundo por muitas décadas, Yangon não é propriamente moderna, mas precisamente por isso é uma atração turística. Existe alguma arquitetura colonial britânica, alguns edifícios remodelados insinuando dias de glória da cidade e um punhado de novas construções.

Que companhia de cruzeiro escolher?

Existem várias companhias a viajar para o Sudeste Asiático, com itinerários bem definidos e diferenciados. Pode optar por 7 a 18 dias de viagem e por atrações em todos os portos, com excursões diversas à sua disposição. O Seven Seas Voyager, por exemplo, é um navio de luxo que como os demais navios da Regent Seven Seas navega em sistema all inclusive para a Ásia. De resto, quase todas as linhas de cruzeiro têm dois ou mais navios ativos nesta parte exótica do mundo a partir de Austrália, Singapura ou Hong Kong. As companhias de luxo incluem ainda o Crystal, Seabourn, Silversea e Oceania. Também a Royal Caribbean, Costa e Princess têm vários navios que navegam para esta região quase o ano todo. Os navios da Azamara Journey e Quest, tem cruzeiros asiáticos de novembro a abril, enquanto a Celebrity e Holland America navegam durante o resto do ano. Também há várias linhas de cruzeiro no rio Mekong, como a Viking, Uniworld, Avalon, Aqua Expeditions, CroisiEurope e AMAWaterways.

Itinerários disponíveis

Dado o número de navios de cruzeiro que operam no Sudeste Asiático, os passageiros podem escolher entre uma grande variedade de itinerários com os portos de escala no Vietnam, Tailândia, Camboja, Birmânia, Malásia, Indonésia, Singapura e Hong Kong.
Cruzeiros de 7 noites: Os itinerários típicos começam em Singapura, parando em Ko Samui, Tailândia e Bangkok (Laemchabang), Tailândia antes de ir para Ho Chi Minh City (Phu My), Vietnam e desembarque de volta em Singapura.

Cruzeiros de 10 a 14 noites: Os itinerários comuns seguem para norte ou para o sul entre Hong Kong e Singapura. Normalmente, visitam Ho Chi Minh (Saigon), Chan Maio para Hue e Da Nang, Halong Bay para Hanói no Vietnam e Laemchabang para Bangkok. Existem alguns portos com visitas de vários dias em Laemchabang ou Phuket, Tailândia e Halong Bay e Chan May no Vietnam.

Cruzeiros para Indonésia e Malásia: Há cruzeiros que se concentram na Indonésia e Malásia e que geralmente começam em Singapura e navegam para Benoa em Bali, Indonésia; Komodo, Indonésia; Phuket, Tailândia; Langkawi, Malásia; Porto Kelang, Malásia e de volta para Singapura.

Cruzeiros de expedição: São cruzeiros National Geographic Orion de 13 dias que começam em Singapura a explorar o Mar do Sul da China, aproveitando Leakey em Bornéu para estudar orangotangos e outros bichos selvagens e raros. O cruzeiro termina em Bali, Indonésia.

Cruzeiros fluviais: Avalon, Lindblad-National Geographic, Uniworld, Aqua Expeditions e Viking oferecem uma série de cruzeiros no rio Mekong. São de 3 a 14 noites (e mais) e combinam o cruzeiro com passeios terrestres até ao Camboja. Uma viagem típica começa em Ho Chi Minh City e cruza o rio Mekong para terminar em Kampong Chan, Camboja, onde as excursões em terra contam com um passeio de autocarro para destinos cambojanos incluindo as famosas ruínas de Angkor Wat, antes de seguir para o destino final, Siem Reap.

Pequenos inconvenientes

Conflitos políticos: Prepare-se para a possibilidade de haver algum conflito político e civil, pois eles ainda afligem toda esta região e por isso verifique se existe algum alerta para essa zona antes de viajar. No entanto, ressalvamos que as companhias de cruzeiro estão bem cientes destas situações e para a segurança dos seus passageiros podem ignorar ou alterar portos de escala, se e conforme necessário.

Distância entre as atrações: há longa distância entre o porto e as atrações da cidade. Algumas companhias, para atenuar este inconveniente, permitem que os passageiros permanecem durante a noite nas cidades de destino.

Casas de banho: as casas de banho variam muito, mesmo em grandes cidades, nas paragens turísticas e ao longo das principais estradas. Às vezes, só existem sanitários de “agachamento”. Se necessário, experimente as instalações para deficientes que costumam ter casa de banho ao estilo ocidental. Também não conte com papel higiénico. Leve consigo toalhetes ou lenços e mantenha sempre as mãos limpas para evitar a propagação de bactérias e vírus.

Tráfego: O trânsito pode ser assustador para os peões. As motas circulam em excesso de velocidade e cruzam-se a todo o tempo com inúmeros tuk-tuks a uma velocidade mais comedida.

4. PACÍFICO SUL

Um Oceano com um quarto da água mundial. Um azul interminável cheio de ilhas e invulgares formas de vida. É para o Pacífico Sul que se deve dirigir se pretende conhecer de perto as águas mais cristalinas do planeta, de cor azul-turquesa, as praias de areias brancas, douradas e negras e também as montanas abraçadas a vulcões.

O Oceano Pacífico é o maior Oceano da Terra, cobre cerca de 46% da superfície terrestre com seus 180 milhões de km² e tem, aproximadamente, 30 mil ilhas, embora apenas cerca de 5.000 estejam habitadas. As ilhas povoadas são divididas em três grupos: Micronésia ao norte, Melanésia a oeste e o Triângulo Polinésio que “liga” a Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havaí.

Por que um cruzeiro ao Pacífico Sul?

Se vai para uma zona do globo onde há mais mar que terra que melhor meio de transporte que um navio? Além disso, como a distância entre as ilhas é grande, se for de barco consegue rentabilizar e acelerar o tempo de viagem. E depois as águas são tão tranquilas que apetece mesmo viajar de navio. Além disso, indo de navio e ficando no navio consegue colmatar os elevados custos de estadias em terra: dependendo da ilha os hotéis e restaurantes podem ser bem dispendiosos e cobrarem bastantes extras.

E se quiser fazer um “2 em 1”, pode optar por um cruzeiro para o Pacífico Sul, tirar proveito das excursões ao paraíso e estender a viagem a uns dias em terra, antes ou após o seu cruzeiro.

A maioria dos cruzeiros começam em Papeete, no Tahiti ou em Honolulu, Havai, e dura 7 a 14 dias, durante os quais os passageiros experienciam uma verdadeira lua-de-mel com sentimentos de felicidade eterna, independentemente do seu estado civil e pessoa(s) com que se fazem acompanhar.

Que época escolher para fazer o seu cruzeiro ao Pacífico Sul?

O Pacífico Sul tem um clima tropical durante todo o ano, bom tempo e pouca chuva. No entanto, a melhor época para viajar é durante a estação seca, de maio a outubro. Durante a estação chuvosa, entre novembro e abril, chove e aumenta a humidade. Ao norte do equador, na Micronésia, as estações do ano são invertidas. Julho a agosto são os meses mais movimentados para o turismo.

Excursões em terra?

Se gosta de surf, aproveite algumas das melhores ondas do mundo, mas também pode optar por mergulho, caminhadas e outro género de passeios ilhas a fora. As companhias de cruzeiros costumam manter os passageiros ocupados em terra com variadíssimos tipos de excursões, por exemplo, ao aquário natural de Isle of Pines ou a Kuto Beach passando pela lagoa isolada de Oro Bay. Pode optar ainda por um passeio guiado através de Forest Park, ao longo de caminhos montanhosos para a base de uma cascata, ou visitar a piscina de lama termal de Sabeto. Não é um spa de luxo, mas verá como é delicioso cobrir-se da cabeça aos pés de lama, lama que – segundo os habitantes locais – tem poderes curativos. Seja onde for, há sempre a possibilidade de um passeio todo-o-terreno, de helicóptero, moto-quatro.

Que zonas deve visitar?

No Pacífico Sul, a tarefa de escolher o ou os destinos ideais não é fácil porque existem muitas ilhas interessantes. No entanto, podemos selecionar algumas: Tonga, Ilhas Cook, Samoa, Samoa Americana, Fiji e parte da Polinésia Francesa, como Taiti e Bora Bora.

As ilhas havaianas são igualmente cativantes com as suas florestas verdejantes, picos vulcânicos e praias paradisíacas. Algumas cidades de sonho da Costa Oeste Americana, como São Francisco ou Los Angeles, também estão entre as inúmeras possibilidades desta área tão imensa.

Taiti: é lindo, com os seus picos vulcânicos irregulares elevando-se acima de espessas florestas verdes e com as suas praias de areia macia. A Plage de Maui é a mais popular de todas, estende-se de Papeete ao Taiti e convida os mais resistentes a uma longa caminhada pelas suas areias brancas e lagoas cristalinas. Se for amante de desportos aquáticos, não perca a oportunidade para participar em atividades ao ar livre. Depois tem Mataiea, a pouco mais de 50 quilómetros a oeste de Papeete, onde pode visitar o Museu Gauguin, que conta a história da vida do pintor francês Paul Gauguin na ilha, de 1891 a 1893. E para uma refeição rápida, mas gostosa, nada como parar numa roulotte no cais, em Papeete, onde são servidos os pratos mais autênticos da ilha.
Moorea: uma ilha ainda mais linda. Possui montanhas misturadas com baías profundas, lagoas verde-esmeralda e vastas praias de areia branca. Tão linda que já foi o cenário para vários filmes de Hollywood. Em Moorea pode aproveitar também para espreitar lojas que vendem pérolas e maravilhar-se com as pérolas negras únicas nas ilhas do Taiti. Ou então faça uma caminhada até aos templos antigos ou uma excursão para interagir com golfinhos.

Rarotonga: Fica nas Ilhas Cook e pequena, mas igualmente exuberante e propicia para amantes de caminhadas. O lado sudeste de Rarotonga oferece as melhores praias para a prática de caiaque e snorkeling.

Bora Bora: Situa-se a cerca de 225 quilómetros a noroeste, encaixa dois imponentes picos vulcânicos e uma lagoa azul-turquesa rodeada de recifes, não obstante ter apenas 10 quilómetros. Visite Matira Beach, na extremidade sul da ilha, uma das praias mais bonitas de toda a Polinésia Francesa, repleta de coqueiros e banhada por águas cristalinas, que são rasas até o recife de coral. Aproveite também para conhecer Raiatea, que já foi o centro religioso e cultural de todas as ilhas vizinhas. Hoje, os visitantes podem visitar os Marea antigos (templos locais). E se for audaz, espreite e alimente tubarões (atividade totalmente segura e mundialmente famosa). Se for menos audaz, há um “Aqua Safari”, com capacete de mergulho que imita mergulho, mas sem se molhar.

Raiatea: Fica na Polinésia Francesa e é semelhante a Moorea a nível paisagístico e geológico. Faça uma excursão a partir da principal cidade de Uturoa até Mount Temahani e, finalmente, para a antiga Marae com templos que dão a esta ilha um importante significado religioso e cultural para todos os polinésios. As expedições a Pearl Farm (também disponíveis no Tahaa) são formas únicas de explorar as ostras no seu ambiente nativo.

Tahaa: Fica na Polinésia Francesa e partilha a mesma lagoa que Raiatea. Oferece cenas encantadoras semelhantes às outras ilhas (praias de areia paradisíacas branca), mas a isso junta um antigo vulcão.

Huahine: Fica na Polinésia Francesa e é uma ilha mais isolada e selvagem. Apresenta uma exuberante vegetação tropical e é também o local certo para se aventurar além dos recifes, para pescar em alto mar ou para desfrutar de um safari em quatro rodas em terreno acidentado.

Polinésia: A Polinésia é um triângulo de oceano formado pelo Havai, Ilha de Páscoa e Nova Zelândia. Dentro de Polinésia, não deixe de conhecer a American Samoa, Samoa, Tonga, Ilhas Cook e Polinésia Francesa.

Que companhia de cruzeiro escolher?

Mais uma vez, o leque de companhias que opera na Pacífico Sul é variado, embora possamos destacar a Paul Gauguin Cruises, como a linha perfeita para um cruzeiro no Pacífico Sul. O navio tem capacidade para 332 passageiros e navega o ano todo com opções de 7 a 14 noites. A companhia Windstar também navega durante todo o ano, mas só tem dois itinerários diferentes. Em alternativa tem a Princess, Holland America e Oceania Cruises que também oferecem cruzeiros (alguns de várias semanas) a portos polinésios e havaianos.

No entanto, há outras opções de cruzeiro menos conhecidos por Taiti e Bora Bora levadas a cabo em iates com capacidade para 40 pessoas. Falamos, por exemplo, do Aranui 3, uma embarcação de passageiros/carga que faz viagens de 16 dias regulares e da frota Archipels Cruises, cinco catamarãs para 8 passageiros que oferecem cruzeiros de 8 noites que proporcionam uma experiência de vela verdadeiramente única.

Outros operadores de pequenos navios, como a Blue Lagoon Cruises e Captain Cook Cruises oferecem opções atraentes para quem pretende explorar as Ilhas Yasawa durante 7 dias. Além disso, o catamaran para 70 passageiros da Blue Lagoon, Fiji Princesa, proporciona um cruzeiro de 6 noites mais histórico e cultural, mas apenas três vezes por ano, visitando ilhas remotas ao norte de Fiji como Rabi e Kioa. Igualmente, a Captain Cook Cruises, com capacidade para 130 passageiros, oferece cruzeiros de 3 a 7 noites a Fiji.

Pequenos inconvenientes

Transportes: em algumas ilhas polinésias (Viti Levu, Bora Bora, Rarotonga, Papeete) pode encontrar com facilidade táxis e autocarros, mas, em outras (Huahine, Moorea), os transportes públicos são limitados e a melhor forma de fazer uma excursão é mesmo reservando pela companhia de cruzeiros.

Produtos: não é uma viajem onde se possa dar ao luxo de esquecer em casa alguns produtos, como solução para lentes de contato, repelente de insetos, livros, medicamentos. E mesmo que encontre a loja com o que precisa, vai pagar caro pelo artigo.
Estradas: alugar um carro é uma boa maneira de explorar alguns locais, mas as estradas secundárias são uma dor de cabeça.

Correntes e marés: Prepare-se – particularmente se pretende nadar e mergulhar – porque as correntes e marés podem mudar rapidamente.

Enjoo: embarcar na Austrália e Nova Zelândia, com o caminho longo até o Pacífico, pode fazer enjoar antes de chegar ao primeiro porto de escala.

Acidentes: Prepare-se porque a água é cristalina, areia bem macia, mas as rochas podem causar cortes que podem demorar algum tempo até cicatrizar. Tenha especial cuidado com todos os cortes e arranhões nos trópicos porque as infeções podem se alastrar. Se se cortar num coral, deve lavar imediatamente a ferida com sabão e água fresca, se possível aplicando um antisséptico (pode usar vinagre ou álcool se não tiver outra alternativa). Mantenha o corte limpo e tapado até que se cure. E previna-se usando calçado de proteção.

5. ILHAS GREGAS

O mar é azul profundo, radioso, inigualável e combina com o branco imaculado e luminosos das casas das ilhas. As vistas são panorâmicas. A riqueza cultural remota à história medieval. É um destino mágico, cheio de cores estimulantes, ruínas, sons e sabores.

Até há algum tempo, a Grécia não era propriamente acessível, mas, hoje, graças às ofertas disponibilizadas pelas mais diversas agências de viagens, é um dos destinos com mais procura a nível de turismo, pois, particularmente de navio, pode conhece-lo sem grandes constrangimentos financeiros.

Por que um cruzeiro às Ilhas Gregas?

Ao optar por um cruzeiro às Ilhas Gregas, vai poder visitar as fantásticas ilhas e praias existentes na Grécia, usufruindo de todos os luxos que os navios de cruzeiro lhe podem proporcionar e ao mesmo tempo da riqueza patrimonial e cultural da Grécia, que é única. Ao fazer um cruzeiro, combina a praia e o descanso à beira-mar com a cultura e a excelente gastronomia da região.

Que época escolher para fazer o seu cruzeiro às Ilhas Gregas?

A melhor época para fazer um cruzeiro às Ilhas Gregas é de abril a outubro, sendo os meses de julho e agosto os mais movimentados. Setembro e outubro são uma opção fantástica, mais calma menos quente, mas, ainda assim, vibrante.

Que zonas deve visitar?

Atenas: o berço da civilização ocidental e da democracia e de onde surgiram grandes pensadores que até hoje influenciam a nossa sociedade. Tem 700 mil habitantes e quase outros tantos monumentos antigos, incluindo a famosa Acrópole, a antiga Ágora e o Arco de Adriano. É uma das cidades mais modernas do continente europeu, muito movimentada e cheia de lugares e praias para serem exploradas.

Santorini: Situada a 230 quilómetros a sudeste de Atenas, é uma das ilhas mais bonitas do mundo. É lá que pode encontrar casas caiadas de branco, igrejas de cúpula azul, praias com seixos pretos, boas vinhas e ruínas antigas. Fira, a capital de Santorini, parece um verdadeiro postal ilustrado com as suas ruas repletas de lojas, cafés e galerias de arte. No topo de Mesa Vouna, do outro lado da ilha, pode visitar a antiga Thira, que tem uma vista extraordinária e muitas ruínas helénica, romanas e bizantinas.

Mykonos: Fica a norte de Santorini e tem sido alvo do interesse de muitas celebridades, e não é por acaso! Além de bonita, a ilha é conhecida pelo seu estilo de vida repleto de festas e pelas suas praias encantadoras. A cidade portuária, Hora, oferece ruas labirínticas recheadas por galerias e lojas de visita obrigatória.

Rhodes: Situa-se a 11 milhas ao sul da costa da Turquia, é rica em história e repleta de praias, aldeias montanhosas e planícies. Reza a história que os cavaleiros das Cruzadas de São João chegaram à ilha em 1291, depois de fugirem de Jerusalém, e ali reinaram por mais de dois séculos. Na cidade de Rhodes, na calçada de pedra da Rua dos Cavaleiros, é transportado involuntariamente para a Idade Média, época em que um edifício de pedra servia como pousada para os cavaleiros. Tanto o Hospital dos Cavaleiros, datado do século XV, como o Palácio do Grão-Mestre possuem maravilhosas coleções arqueológicas.

Skiathos: a ilha tem mais de 40 praias ao longo de uma pequena costa, mas também pode visitar Skiathos, a principal cidade da ilha com casas típicas com telhados de estilo mediterrânico, varandas cobertas com buganvílias e becos encantadores. No final do passeio, vá até à Torre do Relógio para uma vista deslumbrante da ilha.

Skopelos: uma viagem de barco podo levá-lo a lugares onde se fizeram as filmagens de Mamma Mia ou, se preferir, pode, simplesmente, passar algum tempo na praia.

Lesvos: É a terceira maior ilha da Grécia, famosa pelo seu ouzo e pelo azeite, os quais são vendidos nas lojas e tavernas de Molyvos, a principal cidade turística. Visite o Castelo de Mithyma, um castelo bizantino que fica no local de uma fortificação original uma vez tomada por Aquiles durante as guerras de Troia.

Limnos: sempre teve um significado militar. Antigamente, era considerada um local sagrado para o Deus Hefesto (Vulcano para os romanos) e, por isso, é lá que pode visitar vários sítios arqueológicos gregos.

Paros: Dentro do grupo de ilhas como Mykonos e Santorini, Paros tem as mesmas grandes praias e aldeias caiadas de branco só que não tem as multidões de turistas das outras ilhas. A igreja de Panagia Ekatontapiliani, é um local a visitar porque é uma das mais antigas igrejas bizantinas na Grécia, criada pela mãe de Constantino, o Grande.

Patmos: É mundialmente conhecida como o lugar onde o apóstolo João, já com quase 100 anos de idade, teve visões e ouviu as revelações de Deus sobre o fim do mundo, as quais resultaram no Livro do Apocalipse, o último livro do Novo Testamento que escreveu em Patmos, precisamente. A Gruta onde o apóstolo se dedicou ao livro encontra-se a meio de uma montanha tendo sido, posteriormente, construída a Capela de Santa Ana como entrada para essa caverna. É um lugar de culto e também o destino ideal para os amantes da natureza graças à sua bela costa. Tem uma área total de 35 km² e uma população de 2.700 habitantes, apenas. Patmos não possui praticamente vida noturna. Apesar do crescente número de turistas, continua a ser uma ilha pacata e tranquila.

Além das ilhas gregas, os cruzeiros também costumam visitar dois portos turcos: Kusadasi, que dá acesso às ruínas de Éfeso, com 12.000 anos, e Bodrum, uma cidade encantadora que é também o local onde estão as ruínas do Mausoléu de Halicarnasso, considerada uma das Sete Maravilhas do mundo antigo.

Que companhia de cruzeiro escolher?

A nível de companhias as opções são muitas, mas para que consiga ter acesso às melhores ofertas deverá começar por dar preferência às companhias de cruzeiros que operam em Portugal, como a Royal Caribbean, a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros. Em qualquer uma delas encontra sugestões bastante interessantes para conhecer as Ilhas Gregas.

No entanto, há outras opções de cruzeiro, como os românticos navios da Windstar de vela e motor ou navios mais modernos como os Star Clippers. Para um cruzeiro mais luxuoso, opte pela Seabourn ou a SeaDream Yacht Club. Para navios de médio porte ou navios premium, deve dar preferência à Oceania Cruises e a Azamara Club.

Como vê, um cruzeiro para as ilhas gregas é um itinerário que é aberto a qualquer pessoa, com opções que vão desde os grandes navios de cruzeiro, convencionais, aos veleiros menores. Independentemente do tamanho do navio, quase todas as companhias de cruzeiro têm itinerários que param nas Ilhas Gregas maiores de Mykonos, Santorini e Creta.

Se quer maior profundidade, reserve um pequeno cruzeiro que para em portos menos populosos, por exemplo da Azamara, SeaDream, Seabourn, Silversea e Star Clipper, além da Windstar.

Pequenos inconvenientes

Sol: as temperaturas podem subir bastante nas ilhas gregas, no auge do verão. Vai precisar de se proteger com muito protetor solar, chapéu e água.

Preços: A economia grega sofreu nos últimos anos, oscilando à beira da falência e, por isso, em algumas ilhas, aplicou-se uma série regular de aumentos de impostos que podem fazer com que os preços reais difiram daqueles que viu online quando planeou a viagem.

Multidões: Durante a alta temporada, as ilhas mais populares enchem-se de turistas (não apenas com passageiros de cruzeiros).

Regatear: A licitação é a regra e não a exceção nas Ilhas Gregas.

Fonte: https://www.cruzeiros.com.pt/5-destinos-de-cruzeiros-que-devem-estar-sua-lista-guia-completo/
Foto de Diego F. Parra no Pexels